segunda-feira, abril 11, 2005

...ardil, atrás de trama...

Cada vez mais se assiste a uma crescente, manipulação das ideias e concepções de cada um na tentativa de as tornar “standartizadas”, ou seja uniformiza-las de modo a melhor conseguir “dominar tudo e todos”, tornando-se isto ainda especialmente mais fácil, se “tudo e todos”, não estiverem conscientes do que lhes está a ser feito, e pensarem que estão a fazer o que efectivamente querem, sem se aperceberem não fazem mais, ou muito mais do que lhes é permitido fazer, ou que se espera que façam, não vivendo, mas isso sim sobrevivendo ás regras impostas pela sociedade, regras essas que, em principio, são formuladas e aceites por toda a sociedade, ou seja por “tudo e todos”.
No entanto as coisas não sucedem exactamente desta forma, pelo que as regras que compõem os ditames da sociedade, não são aquelas que provavelmente “tudo e todos” preconizam, mas tão somente aquelas que a classe dominante considera como óptimas e boas para si, logo também para os outros, sugerindo-as, impondo-as aos outros para além de si próprios, tal como a história do conflito de gerações, também há o conflito de “classes”, estando os dois interligados, interagindo entre si, levando a descobertas por vezes impensáveis anteriormente ou já pensadas à priori, mas até aí sem comprovação à posteriori, fluindo as coisas como que num “devir constante”, em que para uma situação se aventa uma possibilidade ou hipótese, pondo-se essa mesma em causa para testar e sua veracidade ou validade objectiva e consolidá-la ou não como um paradigma, capaz de suportar a resolução do problema inicial, motor gerador da sequência encadeada que leva á sua resolução ou não, através de um processo de negação e superação( se tal for possível, uma vez que por vezes, dá-se nos conflitos uma situação em que as partes não estão preocupadas em atestar a veracidade ou não, dos seus argumentos, e se os do “inimigo” são ou não plausíveis, mas estão somente impenhados, na “destruição” do adversário, ou do seu argumento e do que ele representa ou pode representar), chegando-se ao objectivo final que é a resolução do problema, como seja o facto “de ser”, ou algo “é”, aventado-se essa hipótese, de seguida o pondo-a em xeque, com outra hipótese aventada “não é”, e isto aplicado ás coisas que acontecem, chega-se á conclusão que as coisas nem o “são”, nem o “não são”, pura e simplesmente “vão-o sendo”, tal como sucede a partir do momento que algo ou alguma coisa, em que alguém investe sentido nela, ensinado-a como uma disciplina, e que a dado momento tem tantos alunos, que já não são alunos mas sim seguidores ou discípulos.
Discípulos de uma doutrina consistentemente professada, combinando os meios técnicos para a manipulação da opinião pública de modo a conseguir uma uniformização no modo de pensar, sem precedentes na história da humanidade, aproveitando os “mass media” para conseguir os objectivos de manipulação pretendidos, as sondagens de opinião pública, técnicas de publicidade e marketing, bem como modas ou propaganda, são tudo meios técnicos de manipulação das pessoas e das suas ideias, por parte da “classe dominante”, sendo isto um problema para aqueles que através disto ou daquilo acordam e se apercebem do que se passa e vêm que podem fazer diferente, que as coisas não têm de continuar a ser efectivamente, o que tem sido até então, “acordando do seu sonho dogmático”, descobrindo que nada é irrefutável.
No entanto, para os outros, que infelizmente são a maioria, estes problemas nunca ou raramente se põem, uma vez que são menosprezados e manipulados sem se darem conta do que lhes está a acontecer, sendo felizes devido á sua “douta ignorância”





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